Preá, meu amor.

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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Viajar, outra paixão em minha vida.


Viajar é outra das minhas paixões. A primeira vez que fiz uma viagem longa foi em 1968, quando fui com meu marido e meu filho Leonel para a Espanha. Naquela época era muito difícil fazer uma viagem dessas. Era muito caro e não existiam as facilidades que existem hoje para pagamento, por isso havíamos pensado em ir de navio, mas a burocracia era tanta e levava-se tanto tempo viajando, que acabamos indo de avião mesmo. Foi um maravilha. Chegamos em Madri às 8:00hs. e já nos esperava no aeroporto de Barajas o irmão de meu marido, Serafin e sua esposa Mercedez. Ele era taxista e estava com o taxi. Do aeroporto fomos ao Escorial e Vale dos Caídos, dois pontos turísticos maravilhosos a cinquenta quilômetros de Madri. À tarde voltamos a Madri e fomos almoçar na casa da Luísa, prima de meu marido. Ali pelas 6 da tarde saímos, rumo a Godelleta, onde nos esperavam a mãe de meu marido, Facunda, a irmã Trinidad, seu marido Vicente e a filha Amparo.O outro filho deles vivia em Paris com sua esposa Blanquita, que estava grávida da Beatriz. Foi uma emoção muito grande para meu marido rever a mãe e família após 15 anos de ausência.

Ficamos ali alguns dias e meus cunhados sempre nos levavam a alguma cidade diferente. Passeamos muito, conhecemos muitos lugares interessantes. Depois fomos a Valência, na casa de Serafin. Ali ficamos alguns dias também e conhecemos os pontos turísticos mais famosos da cidade. Chegou a vez de irmos a Aldehuela, uma aldeia a nove quilômetros de Teruel, uma capital muito antiga, com monumentos típicamente mouros, muito bonitos e cheia de histórias maravilhosas. Outro dia conto algumas. Em Aldehuela foi uma festa total, pois meu marido viveu ali, até que em 1953, com 25 anos resolveu vir ao Brasil. Todos tinha saudade dele. O lugar é encantador. Me apaixonei por Aldehuela e guardo esse amor no coração até hoje. Dali fomos a Zaragoza e Barcelona de trem. Foi uma viagem muito bonita. Em Barcelona nos esperava o filho de minha cunhada, Vicentin, que vivia em Paris, mas estava de férias ali. Fomos para a casa da sogra dele, a Constancia, uma criatura maravilhosa, de quem sou amiga até hoje. Nós nos queremos muito. Passeamos por ali e voltamos a Aldehuela com Vicentin e Blanquita, de carro. Aproveitamos muito o tempo em Aldehuela, porém o momento de voltar ao Brasil chegava e minha sogra estava muito triste. Nós também estávamos, mas a volta era inevitável. Saímos de Aldehuela dia 29 de agosto e fomos a Godelleta, nos depedimos dos parentes e Serafin nos levou a Madri para voltarmos ao Brasil. Meu marido voltou uma vez à Espanha em 1983 com o Rodrigo para ver a mãe e a irmã, pois Serafin já havia falecido. Minha sogra faleceu em 1987. Eu já voltei mais 3 vezes e se pudesse iria todos os anos.

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