Preá, meu amor.

Preá, meu amor.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Investigação

NOTÍCIAS SOBRE A PEQUENA CACHORRINHA


Polícia investiga caso de cachorro decapitado em Curitiba
Maigue Gueths - Redação Bonde
A Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba (Spac) levou à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) denúncia sobre uma cadelinha encontrada com a cabeça decepada, no domingo (25), na das ruas Mario Miró com Manoel Claro Alves, na Vila Oficinas, bairro Cajuru, em Curitiba. O corpo da cadela, uma filhote de cerca de cinco meses, estava na rua, ao lado da cabeça, que estava em um prato.

Quem se deparou com a cena foi uma pessoa identificada como Siegmar, que escreveu s situação em seu blog e logo ganhou as redes sociais em posts indignados dos internautas.
A veterinária Gilmara de Paula da Luz, da Spac, que esteve no local, acredita que a cabeça tenha sido cortada após a morte, pois não havia sangue no corpo ou outros sinais de ferimentos. O corte no pescoço, segundo ela, foi único e preciso. Não foi possível identificar a causa da morte. O corpo do cão foi levado para a Spac e recolhido posteriormente pelo serviço da Prefeitura de Curitiba.

A Spac pede a quem tiver informações sobre os responsáveis por este ato, que entre em contato com a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) pelo telefone (41) 3356-7047.
Siegmar

domingo, 25 de março de 2012

O que o ser humano é capaz de fazer!

Não vou publicar as fotos porque são muito chocantes e agressivas. O fato é que hoje, domingo, 25/03/2012 o meu amigo Sieg encontrou cerca de 400 metros da nossa casa uma cadela degolada, cuja cabeça colocada num prato como uma oferenda ao... não me atrevo nem escrever no nome. Os(as) lixos humanos que fizeram isso usaram requintes de crueldade para fazê-lo. Colocaram em uma esquina em ruas movimentadas, com casas e moradores. Ninguém viu ou não quis ver. O fato é que essa ralé faz o que bem entende e não é punida porque também não é denunciada. Claro que quem sabe tem medo de que a macumba deles lhes faça mal. Não creem em Deus, senão não teriam medo. Se alguén quiser ver as fotos procure ver no blog "não abandone seu melhor amigo" pois o Sieg tem mais coragem que eu e colocou. Não entendo como as Ongs que se dizem protetoras dos animais não pode fazer nada contra esse bando de detritos nojentos e inqualificáveis.

terça-feira, 20 de março de 2012

Últimas pinturas


Este é o cachorro do filho da Mara. Ele já morreu e eu decidi fazer um quadro para que o Carlos Eduardo tivesse uma lembrança de seu cão.

Este quadro pintei em 2011 e dei para a minha "irmãzinha de coração", Vani.

Este pintei simplesmente porque me deu vontade. Ainda não tem dono.

sexta-feira, 16 de março de 2012

À Pepita.

Pepita era uma linda cadelinha branca, porém teve uma vida muito sofrida e difícil na mão de seus donos. Viveu sempre presa a uma corrente e apanhava muito. Fiquei sabendo disso apenas esta semana. É que há um ano mais ou menos fiquei sabendo que ela estava com um tumor de mama. Soube que o dono a tinha levado a uma veterinária para tratamento, porém nada foi feito. Apenas na terça-feira passada ela foi levada para uma cirurgia onde foi retirado o tumor. Ele estava imenso e ela não resistiu e faleceu algumas horas depois da cirurgia. Fiquei triste por ela não ter podido se recuperar, mas quando soube que ela apanhava achei que foi melhor mesmo ela ter morrido, pois agora ela está no Portal do Paraíso junto com outros cães que também já morreram e estão felizes. Agora ela não apanha e não tem mais dores. Deus sabe o que faz. Não tenho nenhuma foto dela, mas ela era linda e muito meiga.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Saudade da Curitiba dos meus tempos...





A gurizada de hoje não sabe o que é.
Fechou a Curitiba onde eu vivi
Só não fechou este meu tempo de guri.

Viu, guria !
Saudade da Curitiba dos meus tempos de guri.
Das partidas do “bete-ombro”.
Do jogo de tique.
De pular corda e amarelinha riscada de giz na calçada.
Do jogo de búrico ( bolinhas de gude, de vidro…)
Fidusca em pó, Maria Bodó.
Dos treinos no campinho com as bolas de “capotão” da Casa Walter.
Saudade do jogo do bafo com as Balas Zequinha.
Tinha Zequinha Médico.
Zequinha Radialista.
Zequinha Motorista.
Zequinha Papai Noel ( a mais difícil, quase não saía ) .
Tinha até Zequinha Ladrão.
As figurinhas embrulhavam aquelas balas ruins, que ninguém chupava,

mas que divertiram muito a piazada.
No jogo do bafo era proibido cuspir na mão.

Dos balões de São João que iluminavam as noites frias da Curitiba

dos meus tempos de guri.
Era Balão Caixa, Balão Mimosa, Balão Cruz.
De todos os tamanhos e de todas as formas.
Tinha uns grandes,

tão grandes que até os bombeiros vinham ajudar na hora de acender a tocha.

Os soldados vinham, erguiam a escada, seguravam a copa,

o baloeiro acendia a tocha, o fogo ardia e o balão subia,

espargindo parafina incandescente sobre a Curitiba dos meus tempos de guri

( nunca ouvi falar que um balão tivesse provocado incêndio! ).
Das raias ( pipas, pandorgas ) que esvoaçam pelos campos da Galícia.
Éramos felizes os piás de Curitiba.
Espremidos nas calças curtas os piás e as meninas

nas suas saias de sarja azul marinho,

toda pregueada, como mandava o uniforme escolar,

levavam para a escola um punhado de bolachas Duchen e meia garrafa de Capilé.
Às vezes, Crush ou Mirinda.
Quando não, um suco de uva Grapete.
Ou gasosa de framboesa da Cini.
Prá variar, Minuano.
Tinha uns que levavam Bidu-Cola ou Guaraná Caçulinha, com bolacha Maria.

Aos domingos, faceiros, no terninho de marinheiro da Maison Blanche,

iam à matinada
do Cine Ópera para ver Tom e Jerry.
As meninas, gabolas, enfeitadas em suas saias godê,

da Joclena,

e blusinhas da Mazer,

uma loja infantil ao lado da Gomel, na Praça Tiradentes.
A Maison Blanche era de meninos.
A Joclena e a Mazer, de meninas.
Para os sapatos tinha a Cirandinha.
Piá nenhum admitia vestir o tal de brim coringa não encolhe,

aquele tecido azulão grosso,

especialmente para macacão de mecânico,

que hoje chamam de jeans.
As meninas vestiam tafetá ou veludo, também em festas,

os vestidos godê ponche feitos de organdi suíço.
Os meninos, terninhos de casemira.
Quando muito, camisa Volta ao Mundo e calça de Tergal.
Piás felizes chutando bola,

descalços,

sobre as rosetas dos campinhos por todos os lados.
Esse tempo acabou,

assim como acabou a Modelar,

a Casa Rosa,

a Casa Vermelha,

a Casa Sade.

Não tem mais a Casa da Sogra do Aron Ceranko, presidente do Ferroviário
(que também não existe mais).
Não tem mais a Casa da Pechincha.
Desapareceu o Louvre do Kalluf .
Cadê seu Jamil e seu Miguel e a Capital das Modas?
Não tem mais a Casa das Meias do telefone 66-6666,
nem o 444 da Barão.
A Casa Edith, acredite, ainda tem, mas os chapéus Prada não vende mais.
E a Três Coelhos, em que cartola se meteu?
Não tem mais Móveis Cimo.
Já não se ouve mais o apito da Fábrica Lucinda.
Mudou a Casa Feres, pequena por fora e grande por dentro .
As Casas Lorusso, suba que o preço desce , também desapareceram.
Fechou a Casa Dico – Fique Rico comprando na Dico -
A Joalheria Pérola, do Kaminski,
a Importadora Americana, do Marcos Salomão Axelrud,

que vendia o Simca Chambord e o Simca Rally.
E as casas da Uda e da Otília ?
Desapareceram o Frischmann´s Magazine,
assim como o Chocolate Basgal, da Tiradentes.
Não tem mais a Tarobá, do Pedro Stier,

em cujas vitrines o pioneiro Nagib Chede exibiu o primeiro programa de TV do Paraná,

projetado diretamente do último andar do Edifício Tijucas.
E o povo encantado via o Jamur em preto e branco, contando as notícias do dia.

Não tem mais o Cine Curitiba

onde os piás trocavam gibis do Capitão Marvel, pelos X-9 do Monte Hale.
Cadê o Cine América,

o Palácio,

o Broadway,

o Avenida,

o Ribalta,

o Oásis,

o Rívoli,

o Vitória,

o Curitiba,

o Marabá,

o Luz,

o Arlequim,

o Ritz.
Até os filmes do Morguenau e do Guarani chegaram ao fim.
Acabaram as matinês do domingo à tarde.
Se você aprontava durante a semana lá se ia a matinê de domingo.
Era ficar na janela vendo os amigos irem, com um monte de gibis embaixo do braço.
Lembram que quando o mocinho beijava a mocinha

todo mundo fazia barulho com os pés no assoalho de madeira do cinema?

Não tem mais o bar Pigalle
Nem o Massalândia Roma, do seu Francesco D'Angelis, ali na praça Osório

E o Lá no Luhm, da Barão?
E a Charutaria Liberty, na esquina da XV com Monsenhor Celso, para onde se mudou?
O Hermes Macedo – do Rio Grande ao Grande Rio – que rumo tomou ?
E o Prosdócimo ?
Não vejo mais as Óticas Curitiba, dos Irmãos Barbosa.
Onde foi parar a Casa Nickel, que vendia Chevrolet ?
Desapareceram a Casa Londres e a Ottoni.
O Lord Magazine,

onde se comprava o esporte-fino para ser exibido

nos chás-dançantes de Medicina e Engenharia.
A Slopper também acabou.
Mesmo fim levaram Calçados Clark, Lojas Ika e Pugsley.
Acabou-se o Café Alvorada do Senadinho.
Fechou o Ouro Verde, onde nasceu a Boca Maldita.
Nem Café Marumby, nem Café Piraquara tem mais.

Apagou-se o neon da Caixa Econômica, na Praça Zacarias,

com as moedinhas correndo e caindo no cofrinho.
E a Farmácia Minerva,

que vendia Zig e Mercúrio-Cromo

e também pasta Kolynos, creme dental Eucalol e sabonete Lifebuoy.
Será que ainda existe o Talco Ross ?
E o Rum Creosotado ?
E Auricedina?
E a Pomada Minâncora?
E o Vinho Reconstituinte Silva Araújo?
E o Regulador Xavier :
número 1 excesso
número 2 escassez
E Antissardina

( o segredo da beleza feminina ).
E o Creme Rugol.
E as Pílulas de Vida do Doutor Ross – fazem bem ao fígado de todos nós – ?
Nem a Stellfeld, do relógio de sol sobrou,

com suas prateleiras repletas de Cibalena, Varamon e Cafiaspirina, Glostora e Gumex.
Só o relógio de sol resistiu, como a testemunhar os meus tempos de guri.

Saudades do time infanto-juvenil do Juventus

o moleque do Batel

do técnico Tuca , do Sabá, dos Cava, do Tonico, do Paulinho,

dos irmãos Popadiuk, do Roberto italiano ...

No Edifício Azulay ficava a Musical .
Ali também ficava a loja de calçados Pisar Firme.
A Clark também ficava lá,

assim como a Farmácia Colombo.

Eo curso W.Abreu, preparatório para Direito ?

E o Curso 19 de Dezembro que não pagava ninguém ?

Fechou o Banco de Curitiba, quebrou o Banestado.

E o Bamerindus ?
Cadê o Colégio Parthenon,

o Iguassu ( pagou, passou! ) da Praça Rui Barbosa?
E o Colégio Cajuru ?

Por onde andarão as suas alunas, tão bonitas e invejadas ?

E as meninas do Sion com suas saias cor de vinho?
E as normalistas do Instituto de Educação por onde andarão?
Acabaram-se as empadinhas da Cometa e os queijos da Casa da Manteiga.
No Mercado Municipal tinha o Manquinho, da Mercearia Sulina.
Só vendia o que era de primeira .

Ele mesmo dizia, aqui presunto, se quer mortadela vai em outro.
A coalhada da Schaffer, servida pelo seu Milton,

o Toddy da Leiteria Viana,

e o pão sovado da Berberi, em que forno se enfornou ?
Por que não tem mais Milo para beber com leite, era tão gostoso !
E a pastelaria Ton Jan, da Marechal ?

Tinha pastel de carne e de palmito. E também o especial, com ovo e azeitona
Fechou a Churrascaria Bambu, a Tupã.

Até a Caça e Pesca fechou.
Alguém se lembra do Mitóca ?
Não tem mais o açougue Garmatter e nem o Francês.
E o piá de pedra fazendo xixi na frente do Posto Garoto, cresceu?
E a pérgola na Travessa Oliveira Belo que os Bombeiros mandaram retirar ?

Acabou-se o rabo-de-galo do Bar Americano

e não tem mais a carne de onça do Buraco do Tatu.

Nem o filé completo da Tingui.
Nem a dobradinha do Restaurante Rio Branco.
Do pastelzinho do Pasquale,

nas manhãs dos sábados no Passeio Público,

restou a saudade.
O Locanda Suíça desapareceu.
Até o Gruta Azul sumiu.
O Jatão, em Santa Felicidade, travou a turbina e caiu.

Desmoronou.
Nem a Maria do Cavaquinho,

nem a Gilda,

nem o Esmaga

nem o Osvaldinho da Praça Osório,

perambulam pelas portas da Velha Adega, na Cruz Machado,

ou pela frente da Gogó da Ema na Comendador.
Por ali onde andava o Saca-Rolha,

nas tardes de sol,

com o seu guarda chuva sempre fechado.
O Bataclã não desfila mais com o seu terno branco

e cravo vermelho na lapela,

pela frente do Fontana Di Trevi

ou da Guairacá, na João Pessoa que virou Luiz Xavier.
Fechou a Curitiba onde vivi.

Só não fechou este meu tempo de guri.

Não tem mais Leminski,

nem Kolody.
Dele, resta o lamento:
Esta vida é uma viagem;

pena eu estar só de passagem
Dela, um alento:
Para quem viaja ao encontro do sol é sempre madrugada.
De mim, o consolo:
Saudade
és a ressonância de uma cantiga sentida
Que
embalando a nossa infância
Nos segue por toda a vida .

Curitiba querida DOS BONS TEMPOS, que bom que eu te vivi !

autor anônimo

terça-feira, 6 de março de 2012

3 anos e 7 meses sem o Preá.


Aqui está meu lindinho! Parece que ainda sinto o cheirinho dele quando o levava ao portão para olhar a rua. Que imponência! Ficava no meu ombro sem que eu precisasse segurá-lo durante muito tempo. Ele era incrível. Meu grande amigo, meu grande companheiro, que esteve comigo nas boas horas, mas principalmente nas horas tristes, enxugando minhas lágrimas. Jamais o esquecerei.

sábado, 3 de março de 2012

Gurizinho precisa de um lar.



Este lindo cãozinho foi abandonado no terminal de Vila Oficinas há dois ou três dias. Foi recolhido, temporariamente, por uma senhora que não poderá ficar com ele pois tem pouco espaço e já tem outros cães. Ele, parece que ficará meio grandinho. É dócil e brincalhão. Deve ter uns dois meses. Será vacinado e quem quiser adotá-lo pode contar também com a castração gratuita. Basta entrar em contato os emails abaixo: teresa.s.ibanez@hotmail.com e s.legolas@ig.com.br.