Preá, meu amor.

Preá, meu amor.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Apresentando a Negrinha


Bom, esta é a Negrinha. Eu a vi pela primeira vez quando voltava de um passeio com o Preá. Ela vinha em direção ao Centro Social Cajuru. Imediatamente vi que era uma cadelinha abandonada.
No dia seguinte, quando saí com o Preá novamente, lá estava ela parada a uns cem metros da minha casa. Falei com o morador da casa em frente e perguntei-lhe se sabia de alguém que quisesse ficar com ela. Ele me respondeu que ninguém iria querê-la pois era fêmea. Respondi-lhe então que eu pagaria castração, daria casinha e comida para ela se alguém a adotasse. Imediatamente ele disse que ficaria com ela. No dia seguinte ela foi castrada, comprei casinha e ração e ela passou a viver com aquela família. Um ano depois meu Preá morreu. Dois meses depois veio o dono dela com ela e com a família e disse-me que iria abandoná-la, simplesmente assim. Resolvi adotá-la e vive comigo até hoje, faz cinco anos.
É uma cadela meiga, carinhosa, gentil. Minha grande amiga. Tá certo, quando vai passear me dá um pouco de trabalho, pois gosta de escolher o caminho, mas.... tudo bem. Eu a amo muito.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Encrenca se apresentando.


Oi! Tudo bem? Como vocês podem ver, nasci cachorro e me conservo assim até hoje. Sou baixinho e como dizem que todo baixinho é invocado, eu também sou, mas sou boa praça, é só me fazer um carinho e me compra.
Não posso dizer a vocês que tive uma vida horrível, pois eu tive uma dona que dizia que gostava de mim. Um dia disse que teria que mudar de casa e para onde iria não aceitavam cachorros, (meu Deus, esses humanos têm cada uma) então ela me deu para um senhor idoso, mas boa gente, que me levava passear todos os dias na guia.
Foi através desses passeios que conheci minha atual dona, a Teresa. Hoje eu a chamo mamã, por isso sempre que eu disser mamã estou me referindo a ela. Ela saia passear com o cachorro que tinha na época, o Preá. E sei que ela o amava muito. Dava para ver como ela olhava para ele. Eu confesso que sentia inveja dele.
Não sei porquê, meu véinho deixou de passear comigo, mas me deixava sair sozinho. Comecei então minhas andanças pelo bairro, conhecendo tudo e todos, principalmente os da minha espécie. Sempre encontrava mamã com o Preá, mas nunca fui louco de me meter com ele.
Um dia o Preá morreu e sei que mamã sofreu muito. A partir dai ela começou ir para o colégio a pé e passava na frente da minha casa. Pensei: que ótima oportunidade para fazer amizade. Comecei então a acompanhá-la ao colégio, mas ela voltava e pedia para meu dono me recolher. Bom, então passei a esperá-la onze e meia, quando ela voltava. Lá estava eu esperando e vinha com ela até em casa. Isso era todos os dias.
Algum tempo depois mamã adotou a Negrinha, uma cadela que foi abandonada pelo dono. À tarde ela saía passear com a Negrinha e eu aproveitava para ir junto, só que às vezes eu aprontava alguma e mamã dizia que eu só aprontava encrenca. Alguns meses depois resolvi abandonar meu lar. Peguei  minhas cuequinhas, coloquei numa mala e me mudei para a frente da casa de mamã. Claro que eu dormia na rua. Comida e água ela me dava. Algum tempo depois,  como eu previa, ela abriu o portão e me deixou entrar. Que felicidade!
A partir daí passei a fazer parte da família, ou seja, mamã, Negrinha e eu. Passei também a ser chamado de Encrenca. Muitos acham que este nome é feio, mas eu confesso que gosto. Acho um nome de "macho com CHO maíusculo". Quando saímos e vou atrás dos outros garotos para verificar seus documentos,  vou rosnando. Então mamã fala: Encrenca!!! Os outros logo pensam: Nossa! deve ser uma fera. Logo se acalmam e eu me sinto o todo poderoso. Sou baixinho mas não sou covarde. Este nome é muito legal!
Bom, hoje foi só para vocês me conhecerem. Outro dia, talvez eu conte algumas peripécias minhas.
Ciao. Encrenca.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

5 anos sem o Preá.


Eis aí o meu garotão, Preá, pouco tempo antes de morrer. Hoje completa 5 anos que ele se foi, deixando muita saudade e um vazio imenso em minha vida. Sei que alguns podem pensar que sou louca, mas este cão foi um grande amigo que tive e eu o amei muito, muito... Posso ter outros cães, e até, já tive outros antes dele, aos quais amei muito também, mas os anos de convivência com ele foram quando eu estava sozinha e ele foi um grande companheiro nas horas de solidão. Preá, meu amor, sinto muita saudade de você.