Preá, meu amor.

Preá, meu amor.

domingo, 25 de abril de 2010

Minha família, hoje.


Minha família, hoje, é composta por meus filhos Leonel e Rodrigo, minhas netas Ingrid e Carolina e minhas noras Everli e Miriam. É uma família pequena, mas me faz feliz porque é composta de gente honrada e decente, inteligente e bondosa e isso é o que importa. Eu os vejo uma ou duas vezes por semana, pois todos trabalhamos e não temos muito tempo disponível, mas é o suficiente. Quando necessito de alguma coisa meus filhos estão sempre prontos para me atender. Creio que não preciso de mais nada.

sábado, 24 de abril de 2010

O edifício mais estreito da Europa.

<

O edifício mais estreito da Europa encontra-se no centro de Valência, na Espanha, perto da Catedral daquela cidade.Resume-se apenas à parte escura. Tem apenas uma janela sobre a outra.É estreitíssimo. Não se pode imaginar como sobe-se lá em cima. Pena que não dê para entrar. Eu o vi na última vez que estive em Valência, em 2009. Minha sobrinha é professora de artes na faculdade de Valência e leva turistas para conhecerem locais turísticos. Aproveitei e fui com ela. Visitamos também umas escavações que estão a poucos metros deste edifício. São ruínas romanas e mouras também, uma sobre a outra. É impressionante. Tem as ruas exatamente como os romanos faziam, as colunas, enfim, é muito bonito. Nas ruínas mouras tem cemitérios com despojos. Impressionante.
Essa foto de baixo é a Catedral Valência.


Teresa Ibañez

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Pequena história do Dulito.


Em 1988 eu cursava o 4º ano da faculdade e tinha que apresentar uma monografia. Havia escolhido o tema "o cão SRD na sociedade atual." É claro que tive que fazer uma pesquisa enorme sobre cães, desde os mais remotos períodos da história da humanidade, mas tinha também que ilustrar meu trabalho com fotos. Nessa época a prefeitura de Curitiba atendia menores carentes no Centro Social Urbano, ao lado da minha casa. Por ali passavam diariamente várias crianças que iam para lá brincar e também almoçar. Passavam também 5 garotos, entre 5 e 12 anos, creio, com uma gaiota para colher papel e junto com eles um cão pequeno, muito magro, mas que não saía de perto deles. Olhei o cão e pensei que era justamente o que eu precisava para o meu trabalho. Para fotografá-lo melhor, resolvi colocar comida ao lado do muro da escola que tem em frente à minha casa. Claro que ele foi comer e eu o fotografei. Só que aquilo se tornou rotina e, a partir daí, todos os dias eu colocava comida para ele.
Na véspera de Natal, estávamos jantando em minha casa quando meu marido olhou para a porta e viu o cãozinho na porta. Logo preparamos para ele um prato de comida, e, como ele estava sozinho, arrumamos um lugar para ele dormir. No dia seguinte, quando seus donos passaram por ali eu lhes disse que seu cão estava ali. Que podiam levá-lo, mas eles não quiseram. Pediram-me para ficar com ele. Foi assim que o pequeno Bob,como era chamado por seus donos, se tornou nosso cachorro, chamado de Dulito por meu marido. Ele era muito dócil. Muito amigo, como todos os cães. Adorava passerar pela praça. Podia deixá-lo que ele ia e voltava. Fazia sempre o mesmo caminho, mas claro que eu ia com ele. Era muito comilão e estava muito gordo. Viveu 12 anos conosco. Morreu com problema de rim em 09 de agosto de 2000. Chorei muito por ele.
Ainda me lembro dele com muito carinho. Ele adorava crianças.

Uma gota de chuva.


Tarde de verão. Calor intenso e abrasador. Da janela eu olhava as flores do jardim. Como eram lindas! Sempre gostei de flores, mas as minhas preferidas eram as rosas... vermelhas, amarelas, brancas, rosas, enfim... todas! E era para uma rosa cor-de-rosa que eu olhava naquele momento. Como era linda! Mas, parecia trite, apesar de tão bela. Preocupada, perguntei-lhe:
- Por que está tão triste? Você não é feliz neste jardim? É uma das mais belas flores que existem! Diga-me, o que se passa com você?
E ela, entre duas lágrimas, respondeu-me:
- É que neste momento, para ser plenamente feliz, eu necessito uma gota de chuva!
Teresa Ibañez.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Viajar, outra paixão em minha vida.


Viajar é outra das minhas paixões. A primeira vez que fiz uma viagem longa foi em 1968, quando fui com meu marido e meu filho Leonel para a Espanha. Naquela época era muito difícil fazer uma viagem dessas. Era muito caro e não existiam as facilidades que existem hoje para pagamento, por isso havíamos pensado em ir de navio, mas a burocracia era tanta e levava-se tanto tempo viajando, que acabamos indo de avião mesmo. Foi um maravilha. Chegamos em Madri às 8:00hs. e já nos esperava no aeroporto de Barajas o irmão de meu marido, Serafin e sua esposa Mercedez. Ele era taxista e estava com o taxi. Do aeroporto fomos ao Escorial e Vale dos Caídos, dois pontos turísticos maravilhosos a cinquenta quilômetros de Madri. À tarde voltamos a Madri e fomos almoçar na casa da Luísa, prima de meu marido. Ali pelas 6 da tarde saímos, rumo a Godelleta, onde nos esperavam a mãe de meu marido, Facunda, a irmã Trinidad, seu marido Vicente e a filha Amparo.O outro filho deles vivia em Paris com sua esposa Blanquita, que estava grávida da Beatriz. Foi uma emoção muito grande para meu marido rever a mãe e família após 15 anos de ausência.

Ficamos ali alguns dias e meus cunhados sempre nos levavam a alguma cidade diferente. Passeamos muito, conhecemos muitos lugares interessantes. Depois fomos a Valência, na casa de Serafin. Ali ficamos alguns dias também e conhecemos os pontos turísticos mais famosos da cidade. Chegou a vez de irmos a Aldehuela, uma aldeia a nove quilômetros de Teruel, uma capital muito antiga, com monumentos típicamente mouros, muito bonitos e cheia de histórias maravilhosas. Outro dia conto algumas. Em Aldehuela foi uma festa total, pois meu marido viveu ali, até que em 1953, com 25 anos resolveu vir ao Brasil. Todos tinha saudade dele. O lugar é encantador. Me apaixonei por Aldehuela e guardo esse amor no coração até hoje. Dali fomos a Zaragoza e Barcelona de trem. Foi uma viagem muito bonita. Em Barcelona nos esperava o filho de minha cunhada, Vicentin, que vivia em Paris, mas estava de férias ali. Fomos para a casa da sogra dele, a Constancia, uma criatura maravilhosa, de quem sou amiga até hoje. Nós nos queremos muito. Passeamos por ali e voltamos a Aldehuela com Vicentin e Blanquita, de carro. Aproveitamos muito o tempo em Aldehuela, porém o momento de voltar ao Brasil chegava e minha sogra estava muito triste. Nós também estávamos, mas a volta era inevitável. Saímos de Aldehuela dia 29 de agosto e fomos a Godelleta, nos depedimos dos parentes e Serafin nos levou a Madri para voltarmos ao Brasil. Meu marido voltou uma vez à Espanha em 1983 com o Rodrigo para ver a mãe e a irmã, pois Serafin já havia falecido. Minha sogra faleceu em 1987. Eu já voltei mais 3 vezes e se pudesse iria todos os anos.

domingo, 18 de abril de 2010

Ponte para o paraíso


Ponte do Arco-Íris

Para entrar no Paraíso se atravessa uma ponte chamada Ponte do Arco-Íris.
E do lado de cá desta ponte há o campo do Arco-Íris.

Quando um animal morre, é levado por anjos a este campo. Ali há prados, colinas verdejantes e muito espaço para que eles encontrem muitos outros, e com eles desfrute de paz, tranqüilidade e alegria.

Ali os animais podem correr com seus semelhantes, brincar, sentirem-se felizes.
Há uma total abundancia de alimentos, água fresca, brisas refrescantes, sol e sombra, para que desfrutem de uma vida em tudo feliz.

Os animais que morreram enfermos, ao chegar ao campo do Arco-Íris imediatamente se sentirão saudáveis e fortes, cheios de vigor e energia.
Aqueles que sofreram como tantos aqui voltam a sentir-se felizes, se esquecem de seus sofrimentos e de quem os fez sofrer, e desfrutam saudáveis como aqueles que foram cuidados com carinho e amor.

Todos os animais estão felizes em sua vida, mas alguns, de quando em quando se detêm, olham ao redor, como se buscassem algo ou alguém, pois por uma razão especial lhes é permitido recordar-se daquelas pessoas que verdadeiramente os amaram.

E vivas em suas mentes estão estas pessoas, a lembrança do carinho que receberam do amor, do cuidado, e em suas cabecinhas, para sentir a felicidade completa, somente rever a estes a quem tanto retribuíram em amor traria a alegria final e infinita.
E eles voltam a correr e brincar, sempre sem se esquecer disso.

Mas chega um dia em que repentinamente interrompem seus folguedos.
Farejam o ar, estiram o pescoço, as orelhas rígidas a ouvir algo que ninguém mais poderia perceber.

Fita fixamente o horizonte à distância, seus olhos brilham, sua musculatura se estira, disparam em uma carreira fantástica, praticamente voando sobre o verde prado, suas patas como asas, sua felicidade agora total.


Aquela pessoa que tanto amaram é vista por eles, caminhando em direção à Ponte do Arco-Íris. Aproxima-se se atiram um ao outro, agora para sempre.
O animal salta feliz, abraçado, acariciado outra vez pela pessoa que tanto ama, e que ele sabe que nunca o olvidou.

E juntos, caminhando felizes, cruzam a Ponte do Arco-Íris, agora juntos para todo o sempre.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Trote - 1985



No ano de 1984 eu já estava com 41 anos, mas decidi que tinha fazer vestibular para melhorar minha carreira como professora na Prefeitura de Curitiba. Assim sendo, inscrevi-me para o vestibular da PUC, na área de Pedagogia e na FEMP, na área de Artes Plásiticas. Fui com a cara e a coragem, pois fazia 22 anos que eu havia terminado meus estudos e não tinha feito curso preparatório para vestibular. Fiz o da PUC e passei. Não vou dizer que foi surpresa porque eu realmente esperava passar.
O da FEMP seria realizado um mês depois. A PUC então, realizou as matrículas para os que passaram, antes de sair o resultado das outras faculdades. É claro que eu me matriculei. Só que alguns dias depois saiu o resultado da FEMP e eu passei também. Acontece que a FEMP, além de ser gratuita me oferecia um curso numa área que me agradava mais. Não tive dúvidas. Cancelei a matrícula na PUC e me matriculei na FEMP.
Participei do trote das duas faculdades, mas da PUC não tenho fotos. Foi muito legal.
Uma experiência inesquecível. Sou muito grata a Deus por ter permitido que eu concluisse meu curso.

Me formei em 1988. Meu marido me ajudou muito, porque quando eu não podia ir à Biblioteca Pública ele ia para mim, além de deixar que eu usasse o carro pela manhã e fazer o almoço para eu e meus filhos. Sou muito grata a ele também.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Giuseppe Luigi Alessandro Bertolini


Giuseppe Luigi Alessandro Bertolini. Que nome imponente! Era o nome do meu nonno paterno. Eu o conheci como José Bertolini. Ele nasceu em Milão, Itália, no dia 05 de agosto de 1883, filho de Ambrosio Bertolini e Savina Monti Bertolini. Tinha um irmão mais velho e um mais novo. Sua mãe morreu poucos dias depois que nasceu o mais novo. Seu pai veio para o Brasil com os três filhos e uma nova mulher. Chegaram aqui em 1887. Meu nonno, quando adulto, trabalhava na R.V.P.S.C. como pintor de pontes, mas por motivos de saúde, tinha feridas nas pernas provocadas por varizes, foi aposentado. Como ganhava pouco e era casado com Rosa Bertolini, com quem tinha 8 filhos, começou a trabalhar como carpinteiro, marceneiro, pintor, etc... Mas o que fazia meu nonno especial é que ele era um artista. Fazia coisas incríveis na madeira. Verdadeiras obras de arte. Pena que depois que ele morreu ninguém conservou nada. Ele era maravilhoso. Eu estava sempre com ele, observando-o em seu trabalho, coisa que ele fazia com amor, pois todo artista ama o que faz. Ele tinha o hábito de ir à quermesse, na igreja do Cristo Rei, nas barracas de pescaria, para pescar lembrancinhas que trazia para mim. Fui muito feliz ao seu lado, aprendi muito com ele. Um dia ele estava pintando a casa de um amigo. Teve um ataque cardíaco e caiu da escada. Levaram-no para casa, mas ele morreu em seguida. Lembro-me que meu pai e minha mãe levaram-me até o quarto dele. Estava coberto com um lençol. Meu pai afastou o lençol de seu rosto para que eu o visse. Compreendi que havia perdido o meu nonno amado, meu amigo de todos os dias. Foi a primeira grande perda que tive. Era dia 23 de janeiro de 1948. No dia do enterro choveu muito, o dia inteiro. Os enterros naquela época eram feitos a pé. Mas, muitos amigos acompanharam-no até sua útima morada. Hoje, 62 anos depois, ainda me lembro dele e de tudo que vivemos juntos, com muita clareza. Ainda sinto muita saudade dele.
Em 2001 fuià Itália e fiz questão de ir a Milão. Quando subi as escadas do metrô e me deparei com a Catedral de Milão não contive as lágrimas. Foi uma emoção muito grande pois, eu não sei por quê, mas parece que ali, na Catedral, estávamos juntos novamente.
Teresa Ibañez

Pés.


Parados,
como se estivessem pensando que rumo seguir.
De repente, um passo à frente.
É o início de uma longa caminhada
em busca de um futuro melhor.
Pode ser que passos de dança
alegrem esse caminhar,
pode ser que passos incertos
nos façam vacilar.
Pés descalços
nos espinhos se podem machucar,
nas pedras se podem magoar,
na neve se podem congelar
no asfalto aquecido pelo sol
podem se queimar.
E, quando em sapatos apertados, então...
nem é bom falar!
Pés que sobem e descem ladeiras,
saltitam alegres
ou correm desesperados.
Chutam a bola,
e, às vezes, até o colega,
por que não?


Carregam nosso corpo vida afora e
nos dando equilíbrio
ajudam-nos a ajoelhar
aos pés de Deus
num sublime ato de amar.
Teresa Ibañez, em 23-03-1987.

domingo, 11 de abril de 2010

Meu modo de "pensar política"


Não entendo quase nada de política. Quando pequena fui influenciada por meu pai e também pelos parentes e amigos da família que apoiavam "Getúlio Vargas e o PTB". Depois de grande, através de leituras, percebi que por trás do "mito Getúlio" haviam aspectos diferentes daqueles que eu tinha ouvido falar. Afinal, ele era político, e como tal reagia. Cheguei à conclusão que políticos e partidos não eram aquela maravilha que eu ouvira dizer. Quando já tinha idade para votar veio o "golpe militar" e a ditadura. A primeira vez que votei, creio que foi em 1989. Lembro que Collor assumiu a Presidência e lembro bemo o que ele fez já no início do mandato. Também lembro tudo que veio depois e sua queda. Mas, também lembro que ele deu a volta por cima e tudo que fez ficou impune. Após Collor veio Itamar e suas fanfarronadas. Depois Fernando Henrique. Este então trouxe a decadência das aposentadorias e pensões do INSS. Durante seus oito anos de governo pensões e aposentadorias foram defasadas, sem falar de outras coisas. Veio "Lula, o defensor dos pobres". Só se forem os "pobres de espírito" porque nada mudou, nem mesmo em relação às aposentadorias e pensões. Agora, sempre estamos tomando conhecimento através da mídia de corrupções, roubos, falcatruas, etc... São instaladas `CPIs que para nada servem, bom, servem para garantirem horas extras nos salários dos parlamentares. Terminada a CPI não há punição para ninguém, nem o dinheiro que roubaram retorna aos cofres públicos. Logo em seguida se candidatam novamente e são reeleitos por aquela parcela da população que gosta de ser enganada. Querem um exemplo? Paulo Maluf. Foi preso. Mas, coitado, ficou "doente" e foi libertado. Continua com todo dinheiro que pegou. Se candidatou e teve a maior votação como deputado federal por São Paulo. Depois disso e de vários outros fatos eu me pergunto: acreditar em quem? Não acredito em político nenhum.

Sei que eles têm um discurso maravilhoso no período pré eleitoral, mas também sei que tão logo são eleitos esquecem tudo que disseram e passam a preocupar-se com os ganhos absurdos que têm e com suas contas no exterior. PARA MIM CHEGA.
Lembram de Odorico Paraguassu?
Teresa Ibañez.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

TURMINHA DA DÉCADE DE 80



Nessa foto estão: Giovana que tem no colo a Petúnia, o Leonel que tem a Vaquinha, meu marido que tem o Tonico e o Rodrigo que está com Bandit. O Bandit era filho do Tonico. Fora do portão está o Max, cachorro da minha vizinha na época.
O Tonico abandonou a casa onde morava e estacionou no portão da minha casa até que resolvemos adotá-lo. Nessa época tínhamos a Vaquinha, que também foi recolhida da rua, com uma pata traseira quebrada. Não tinha dentes desde nova, mas roía ossos e matava ratos como ninguém. Depois de algum tempo que tínhamos os dois, o Rodrigo apareceu com a Petúnia, que havia sido largada ali perto. Ficamos com ela também. Tinha tantos bichos de pé que meu marido levou dias limpando as patas dela. A probrezinha não reclamava. Ficava quientinha para ele limpá-la.
O Tonico chamava-se "Tonico Bastos" porque estava passando na TV Globo a novela "Gabriela, cravo e canela" e o personagem do mesmo nome andava atrás de mulheres casadas e sempre era perseguido pelos maridos ofendidos e, algumas vezes apanhava também.Pois o Tonico também. Andava atrás de namoradas e brigava com outros cães. Algumas vezes batia, outras apanhava. Volta e meia ele vinha para casa com sequelas. Mordidas no pescoço e em vária partes do corpo. Uma vez tivemos que fazer uma maca para trazê-lo para casa, pois ele estava para dentro do muro do Centro Social Urbano, que naquele tempo tinha seus portões fechados após as 18:00 hs.Tinha uma mordida na axila esquerda e não podia andar. Para pegá-lo e trazê-lo para fora meus filhos, os amigos deles, meu marido e eu tivemos que fazer uma maca. Uns, pularam o muro, colocaram-no na maca, outros estavam em cima do muro para passá-lo por cima e outros, do lado de fora, para baixá-lo. Foi uma verdadeira operação de resgate. Quando ele vinha machucado tomava remédios e deixava fazer curativos numa boa. Tão logo estava recuperado, lá ia o Tonico, outra vez, para a farra. Ele morreu atropelado pelo ônibus Interbairros 2, na Rua Luís França, bem na esquina da nossa rua, ali pelas 19:30 hs, no dia 21 de outubro, de 1982. Sofremos muito a sua perda. Ele deixou um grande vazio. Ainda sinto saudades dele. Assim como sinto dos outros que se foram também.
Teresa Ibañez.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Meu pai e uma paixão em minha vida.



Hoje vou falar de uma paixão que eu tenho desde pequena e que me foi despertada por meu pai Ambrósio, meu grande amigo. Ele adorava futebol, inclusive jogou pelo Bloco Morgenau, um time que tinha sede no Cristo Rei, hoje Sociedade Morgenau. O time, que eu saiba, não existe mais. Quando o Bloco Morgenau deixou de fazer parte das competições esportivas meu pai passou a torcer para o Coritiba. Ele sempre ia aos jogos e me levava junto. Aí começou uma "paixão em minha vida", o futebol. Lógico que, amando meu pai como eu amava, e, indo ao campo com ele sempre que ele podia, me tornei torcedora do Coritiba também. O futebol passou a ser uma das minhas paixões. Naquele tempo não existia televisão. Ou íamos ao campo ou ouvíamos os jogos pelo rádio. Foi assim, que em 1954 vi meu pai chorar quando o Brasil foi desclassificado na Copa do Mundo. Em 1958, no dia da grande final entre Brasil x Suécia, meu pai não estava viajando, estava em casa. Sentamos ao lado do rádio para ouvir a transmissão.
Porém, a Suécia marcou o 1º gol e nós dois começamos a chorar. Tivemos uma grande dor de cabeça. Minha mãe ficou louca da vida. Mas, nós continuamos ali, torcendo e sofrendo. Pedi até a N.S.Aparecida para ajudar. Em seguida o Brasil empatou e depois passou à frente. Final do jogo: Brasil 5 x Suécia 2. Que felicidade! Isso foi muito bom porque 2 anos depois meu pai morreu. Mas viu o Brasil campeão.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Minhas origens.



Acho que hoje vou falar um pouco de minhas origens. Esta foto é dos meus bisavós maternos. Eles eram os pais da nonna Clementina, mãe da minha mãe Nahyr e chamavam-se Antonia Somaruga e Daniel Albini. Nasceram e casaram na Itália. Vieram para o Brasil já com vários filhos. A minha nonna já tinha 5 anos quando veio. Ele era pedreiro e fez sua casa na atual Rua Marechal Floriano Peixoto, bem ao lado do quartel da Polícia. Até bem pouco tempo atrás a casa existia. Eu estive várias vezes lá. Hoje não sei se existe, pois faz muito tempo que não passo ali. Ela, Antonia, morreu bem velhinha e um mês depois ele foi atropelado pelo bonde, bem na frente da casa e morreu também.
Teresa Ibañez.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Um pouco de arte.



Esta foto é da primeira exposição de quadros que minha prima Ilza Cruz e eu fizemos juntas no Shopping Jardim das Américas. Foi realizada de 1 a 14 de novembro de 2002. Na época havia uma sala exclusiva para exposições. Nessa exposição minha prima colocou óleos sobre tela e eu coloquei desenhos em canson, com lápis de cor e giz pastel oleoso. Foi uma experiência muito agradável. Agradeço à Ilza a oportunidade que me deu de expormos juntas. Depois desta vieram várias outras em vários espaços dedicados à arte.
Teresa Ibañez.

Aniversário do Preá



Hoje, 06 de abril, se meu amorzinho estivesse vivo estaríamos comemorando mais um aniversário seu. Mas, coincidentemente, hoje também faz 1 ano e 8 meses que ele faleceu. Deixou muita saudade, mas deixou muitas lembranças boas que me acompanharão para sempre. Ele me fez muito feliz. Obrigada Preá, meu amor.
Teresa, 06 de abril de 2010.

domingo, 4 de abril de 2010

ME OLVIDE DE VIVIR / JULIO IGLESIAS

HINO AO AMOR / DALVA DE OLIVEIRA

MEUS NOVOS AMIGOS


Negrinha e Encrenca

Negrina e Encrenca são meus atuais companheiros. Um casal de cães vira-latas, aliás, são os que eu mais gosto, porque a maioria das pessoas pensa que ter um cão vira-latas é desprestígio. Eu, pelo contrário, acho que ter um vira-latas é ter o melhor amigo, o mais fiel, aquele que lhe agradece por tê-lo recolhido das ruas.
Negrinha está comigo desde novembro de 2008, quando os donos da casa onde ela vivia resolveram jogá-la na rua. Claro que, mesmo não querendo mais cães, dada a minha idade avançada, eu não iria deixá-la jogada. Eu a recolhi e ela é uma grande amiga. Em maio de 2009 o Encrenca começou a vir atrás de mim e da Negrinha, quando íamos passear e um mês depois resolveu, como o Preá, estacionar no meu portão. Não tive outro remédio que não fosse recolhê-lo também. Seu nome é Encrenca porque arruma encrenca com qualquer homem que se aproxime de mim. Mas, também é um grande amigo que eu tenho. Só tem um problema: na minha casa só entram quatro homens, ou seja, meus dois filhos, o Aramis (vizinho) e o Siegmar, outro vizinho e grande amigo que eu tenho e que também adora aminais. Tanto Negrinha como Encrenca são castrados. Isso lhes garantirá uma vida mais saudável e evitará procriarem para depois não ter como cuidar dos filhotes. Que maravilha se as pessoas pensassem em castrar seus animais, pois assim evitaria que abandonassem os pobres filhotes pelas ruas.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Adiós a España / Antonio Molina

Detalhes - Roberto Carlos

Além do Horizonte - Roberto Carlos

AMOR DA MINHA VIDA


História do Preá

O Preá era filho da Xuxa, uma cadelinha cinza, "vira-lata", mestiça com "poodle". Foi concebido no depósito de cães, da Prefeitura, isto porque Xuxa estava no cio e foi recolhida pela carrocinha. Quando seus donos foram buscá-la ela estava transando. Esperaram e levaram-na para casa. Dois meses depois, dia 06 de abril de (1991 ou 1992) nasceram 5 filhotes. Quatro pretos e um champanhe, o Preá.Os outros quatro foram doados e o Preá ficou. Quando o rapaz, dono dele saía para a rua, lá iam eles atrás, ou seja, Xuxa e Preá. Eram os maiores andarilhos que existiam no Cajuru. Todos os conheciam. Meu filho Rodrigo andava junto com eles, pois nessa época deveria ter 15 ou 16 anos. Um dia a Xuxa foi atropelada e morreu. E o Preá continuou com seus passeios. Tinha uma cadeira só para ele num bar, onde ele ia com seu dono e amigos, à noite.Algum tempo depois o Preá começou a seguir meu filho e estacionou no portão da minha casa. Passava o dia e a noite ali. Eu não queria pegar mais cachorros, pois tinha um casal de vira-latas, a Petúnia e o Dulito.
Eu o colocava no carro e o levava para sua casa. Não adiantava. Meia hora depois lá estava o Preá na frente da minha casa.Uma noite ele chegou e estava tonto. Pensei que havia sido atropelado, mas uma vizinha que passava me disse que ele estava drogado. Claro que eu não queria acreditar, mas ela me disse que os moleques fumavam droga e sopravam na boca dele. Fiquei com pena e resolvi deixá-lo entrar. Isto foi em dezembro de 1993. Meu marido já havia falecido. A partir daí ele passou a fazer parte da minha família: meus dois filhos, eu, Petúnia e Dulito. Desde então, foram 15 anos de momentos maravilhosos que ele me proporcionou. Muito amor, lealdade, amizade. Ele era muito moleque, aprontou muitas. Um dia eu conto, porque se for escrever agora precisaria de um livro para contar tudo. De momento quero dizer que foi um dos amores da minha vida. Faleceu dia 06 de agosto de 2008, às 19,30 na Clínica Veterinária São Francisco de Assis, assistido pelo Dr. Paulo de Miranda e sua filha Dra. Mariane. Estava doente há quinze dias, mas dada sua idade avançada não foi possível salvá-lo, apesar de ter sido feito tudo que possível. Ele deixou uma saudade muito grande que me acompanha até hoje, 1 ano e 8 meses depois. Ele continua presente em meu coração. O local onde repousa seu corpinho sempre tem flores que eu mesma faço questão de plantar. Eu o amo muito. Para ele dedico a música "Além do Horizonte" de Roberto Carlos. A emoção me impede de continuar.
Teresa Ibañez.

INGRID

INGRID E SEU VESTIDINHO ESPANHOL

quinta-feira, 1 de abril de 2010

CAROL E NEGUINHA

Carol e Negrinha passeando no parquinho