Preá, meu amor.

Preá, meu amor.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ñoño deixou saudade!



Este gato apareceu há uns 30 dias na frente da minha casa. Meu filho estava saindo à noite, após o futebol, quando viu o bichano debaixo de seu carro. Olhei e não reconheci o felino. Num primeiro momento pensei que fosse uma gata, mas quando meu filho ligou o motor ele correu rua abaixo.
No dia seguinte ele estava em cima do telhado da minha casa. Miava muito triste e vi que tinha fome. Estava muito magro, triste. A Felícia colocou comida para ele em cima do muro e ele em seguida foi comer, estava faminto. Em seguida deitou-se no telhado e ficou tranquilo. À noite ele estava no jardim. Meus cães foram discutir com ele e ele foi embora. Se alojou no quintal de uma vizinha, uns 80 metro abaixo da minha casa. Todos os dias eu levava comida para ele e ele miava longamente para mim. Me acostumei com a tarefa. Nesta segunda-feira, dia 15 de agosto, encontrei com o Sieg e comentei que seria legal fazer umas fotos do Ñoño, pois eu passei a chamá-lo assim. O Sieg fez as fotos na terça-feira pela manhã e à tarde eu comentei com a Fátima que havia aparecido um gato. Ela foi com uma amiga,protetora independente de animais, falou com a dona da casa onde o Ñoño estava. Eles disseram que não o queriam e a amiga dela o levou. Primeiro passou em minha casa e disse-me que iria levá-lo. Me despedi dele e confesso que chorei. Eu estava apaixonada pelo Ñoño, mas não podia ficar com ele por causa dos cachorros. Espero que ele seja feliz. Merece. É um gato maravilhoso.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Encontrando amigos após 20 anos.

Outro dia estava no mercado quando vi no final do corredor um
amigo da época da escola, que não encontrava há séculos.
Feliz com o reencontro, me aproximei já falando alto:

- Oswaldo, sua bichona! Quanto tempo!!!!

E fui com a mão estendida para cumprimentá-lo. Percebi que o
Oswaldo me reconheceu, mas antes mesmo que pudesse chegar
perto dele só vi o meu braço sendo algemado.

- Você vai pra delegacia! – Disse o policial que costuma
frequentar o mercado.

Eu sem entender nada perguntei:

- Mas o que que eu fiz?

- HOMOFOBIA! Bichona é pejorativo, o correto seria chamá-lo
de grande homossexual.


Nessa hora antes mesmo de eu me defender o Oswaldo
interferiu tentando argumentar:

- Que isso doutor, o quatro-olhos aí é meu amigo antigo de
escola, a gente se chama assim na camaradagem mesmo!!

- Ah, então você estudou vários anos com ele e sempre se
trataram assim?

- Isso doutor, é coisa de criança!

E nessa hora o policial já emendou a outra ponta da algema
no Oswaldo:

- Então você tá detido também.

Aí foi minha vez de intervir:

- Mas meu Deus, o que foi que ele fez?

- BULLYING! Te chamando de quatro-olhos por vários anos
durante a escola.

Oswaldo então se desesperou:

- Que isso seu policial! A gente é amigo de infância! Tem
amigo que eu não perdi o contato até hoje. Vim aqui comprar
umas carnes prum churrasco com outro camarada que pode
confirmar tudo!

E nessa hora eu vi o Jairzinho Pé-de-pato chegando perto da
gente com 2 quilos de alcatra na mão. Eu já vendo o circo
armado nem mencionei o Pé-de-pato pra não piorar as coisas,
mas ele sem entender nada ao ver o Oswaldo algemado já chegou
falando:

- Que porra é essa negão, que que tu aprontou aí?

E aí não teve jeito, foram os três parar na delegacia e hoje
estamos respondendo processo por HOMOFOBIA, BULLYING e
RACISMO.


*Moral da história: Nos dias de hoje é um perigo encontrar
velhos amigos!*

Lembro o tempo da minha juventude quando brincávamos com os colegas e um colocava apelido no outro. Isso não nos traumatizou. Nossos pais não compravam brigas nossas pois sabiam que se algumas vezes discutíamos por alguma opinião diferente, logo depois nos acertávamos, pois fomos educados para respeitar os colegas, idosos, animais, natureza, enfim... as diferenças. Hoje temos que nos cuidar, pois uma palavra pode nos levar à delegacia, enquanto ladrões e assassinos continuam livres nas ruas.


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Curitiba antiga.


Barão do Rio Branco. Quanta diferença nos dias de hoje. E olhem a chuva!

Comendador Araújo, centro da cidade. Muito diferente hoje.

Seminário, um bairro de Curitiba. Claro que hoje não é mais assim. Andei de bonde várias vezes quando era criança.

Esta é a Boca Maldita, local onde as pessoas se reunem parabater papo, expor artes, namorar, falar mal dos políticos, etc...

sábado, 6 de agosto de 2011

3 anos de muita saudade!


Há 3 anos o Preá morreu deixando uma saudade imensa. Algum tempo antes de morrer ele começou a cavar um buraco no jardim, exatamente o mesmo buraco onde ele está deitado nesta foto. Meus filhos diziam que ele estava mostrando onde queria descansar um dia. Bem, eu fiz a vontade dele. Hoje, naquele local sempre planto flores para que fique muito bonito.Eu costumava passear com ele todos os dias, pela manhã e à tarde. Esses passeios chegavam a durar 2 horas. Ele adorava caminhar e eu ficava muito feliz passeando com ele. Andávamos 2 a 3 quilômetros todos os dias. Eu não me lembro como nem porque, mas eu levava ração no bolso da calça e ele descobriu. Aprendeu a andar um pouco, parar e pedir ração. Andava mais um pouco, parava e pedia ração. Assim ele fazia durante todo o trajeto. Até 2 pombas começaram a nos acompanhar para catar alguma ração que ele deixasse. Era muito lindo passear com ele e me faz muita falta sua companhia até hoje.
Tenho muita saudede de você, Preá.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Blade espera por um dono responsável.


Este é Blade. Um filho de pitbul com outra raça que desconhecemos. Ele é manso para seres humanos. Adora brincar. Tem 3 anos.

Foi abandonado por seus antigos donos. Simplesmente deixado para trás. Hoje está sendo alimentado pelos vizinhos, mas nenhum tem espaço para adotá-lo. Precisa de um dono responsável urgentemente.

Blade espera que alguém que o veja através destas fotos se interesse por ele. Tudo que ele pede é carinho e respeito. Amor ele tem de sobras para dar. É muito bonito.
Muito carinhoso e brincalhão, mas dentro do quintal impõe respeito. Se alguém se interessar, por favor, entre em contato pelo telefone 9607-1007.
Lembrem-se, ele está abandonado.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Olha a ternura!


Muitas mães "humanas" não são capazes de transmitir esse amor.