Preá, meu amor.

Preá, meu amor.

domingo, 23 de maio de 2010

Minha cadela Vaquinha.


Nesta foto o Rodrigo aparece com a Vaquinha, que está deitada e com a Petúnia, em pé.
Hoje vou falar só da Vaquinha. Ela apareceu, na rua onde moro, em fevereiro de 1976. O meu filho Leonel achou-a na rua. Estava magra, pobre coitada, com uma pata traseira quebrada, muito embora já estivesse cicratizada, mas, seu aspecto era horrível, não tinha dentes, embora já tivesse uns 6 meses. O Leonel queria ficar com ela. No início eu relutei, pois trabalhava e fazia pouco tempo que morava aqui. Tinha medo de deixá-la sozinha o dia todo, mas, por fim, aceitei e ela ficou morando conosco. No início ela pegava toda a roupa íntima que era para lavar e levava no portão da rua. Todos os dias era a mesma rotina, até que eu resolvi colocar a roupa para lavar num cesto, aí ela não podia carregar para o portão. Ela se apegou mais com meu marido. Ninguém podia encostar a mão nele que ela avançava. Mas, também defendia a mim e a meus filhos. Se alguém encostasse a mão em nós ela avançava também. Em 1980 recolhemos o Tonico Bastos, outro cachorro abandonado. Eles se tornaram amigos. A Vaquinha não tinha medo de foguete, coisa que a maioria dos cães têm. Quando ela ouvia um foguete ia correndo para o jardim latindo. Caçava ratos com uma facilidade incrível. Matava-os, mas não os comia. Roía ossos mesmo não tendo dentes. Em 1982 pegamos a Petúnia. Ela adotou-a como se fosse mãe dela. Ensinou a ela não fazer xixi dentro de casa. Estavam sempre juntas. Às vezes brigavam. A Petúnia aprendeu a caçar ratos com ela. A diferença é que a Petúnia os comia. Ui, credo. O Tonico morreu em 1982. Ficaram só as duas.A Vaquinha era louca por chupeta. Ela tinha uma facilidade tão grande para roubar chupeta da boca da menina da minha vizinha que ficávamos admirados de ver. Muitas vezes tinha que compra chupeta para ela.

Nesta foto ela está com chupeta.
Em 1986 percebi que sua barriga estava dura. Levei-a à veterinária e ela me disse que achava que era câncer, mas que eu a levasse a outro veterinário para confirmar. Meu marido levou-a e foi confirmado que era câncer. Havia tomado toda a barriga dela. Ele disse que não valia a pena fazer cirurgia porque ela sofreria muito e morreria do mesmo jeito. Ela viveu dois meses, mas nas última semanas foi muito triste. Ela não podia comer. Tínhamos que colocar leite na sua boca. Sofremos muito com sua doença. Ela morreu dia 21 de agosto de 1986. Foi muito triste para nós e para a Petúnia que estava acostumada com ela. A Vaquinha deixou saudades.
Aqui ela está no colo de meu marido e a Petúnia está no chão.
EN ESPAÑOL
Vaquinha era mi perra. La recojimos de la calle con una pata trasera rota, delgada, sin dientes, pobre estava mui mala. Pero se hizo muy amiga. Ella queria más a mi marido. No dejava que nadie encostase la mano en el. Bueno, nos defendia tambien. La recojemos en 1976.En 1980 recojemos Tonico Bastos, un perro de calle tambien, que vivia muy bien con ella. 1982 pegamos Petúnia, otra perra de calle. Eran três, pero en 22 de otubre de 1982 murió Tonico. Quedaron las dos. A la Vaquinha le gustava biberón y se pudiera quitava de los crios. En 1986 fué detectado un cancer en su barriga. Vivió dos meses, pero los últimos dias fueron muy tristes. Murió 21 de agosto de 1986. Sentimos mucho.
Teresa Ibañez.

Um comentário:

  1. Emociona mesmo ler a história da Vaquinha,mais ainda emociona saber o amor que vocês todos tinham e tem por estas lindas criaturas.
    Siegmar

    ResponderExcluir