Saí de Viena ao meio-dia. Cheguei à Espanha mais ou menos às 4 horas da tarde. Desembarquei em Barajas e não sabia exatamente o que ia fazer. Eu tinha 70 euros na mão e meu cartão não passava em nenhuma máquina que tinha no aeroporto, e olha que aquele aeroporto é imenso. Liguei para uma prima em Madri, mas não atendeu. Depois fiquei sabendo que ela se mudou e não levou o telefone. Não sabia quanto custava uma passagem para Valencia, mas liguei para uma prima em Chilches. Ela me disse que deveria custar uns 30 euros. Pensei: Bom, em Valencia eu chego. Depois fica mais fácil. Avisei ela que estava indo para Valencia. Comprei a passagem e paguei 25 euros. Tive que esperar até 19:30. Era a única vaga que tinha. Resolvi ligar outra vez, mas desta vez liguei para minha sobrinha, que a estas alturas já sabia que eu estava na Espanha. Ela estava em Aldehuela, que fica a uns 200 km. de Valencia, mas já estava vindo para Valencia para me pegar na rodoviária.
Cheguei em Valencia às 23:30. Minha sobrinha estava com o marido me esperando. Foi a maior farra. Rimos muito com o acontecido. Fomos para a casa dela em Godelleta, a uns 30 km de Valencia. Conversamos até madrugada. Fomos dormir. No dia seguinte levantamos lá pelas nove horas e fomos para Aldehuela. Eu não aguentava mais de saudade da terrinha, da minha cunhada e dos amigos. Foi um dia muito lindo. Todos vieram me abraçar. Finalmente eu estava em casa.No outro dia fui com Emilio a Teruel e lá meu cartão funcionou. Consegui dinheiro. Muito do que vivi em Aldehuela já contei anteriormente. Tenhho muita saudade dali e do povo. Penso voltar se minha saúde permitir.
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