Preá, meu amor.

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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Pasmem! Que horror!

LUIZ CARLOS DA CRUZ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE CASCAVEL (PR)

Para trabalhar como gari em Cambé, no interior do Paraná, não basta ter o ensino básico completo. É preciso conhecer também o bordão de uma personagem do humorístico "Zorra Total" e saber o nome da atriz que interpretou Pereirão na novela global "Fina Estampa".
Essas questões fizeram parte de um concurso público que causou polêmica na semana passada ao testar conhecimentos dos candidatos sobre programas de TV e cantores populares.
A UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), responsável pela prova, elaborou também uma pergunta sobre o nome da música de Michel Teló que inspirou o craque Cristiano Ronaldo a dançar na comemoração de um gol.
As perguntas desagradaram os servidores públicos de Cambé, cidade a 385 km de Curitiba. "Vindo de uma universidade federal, é para ficar assustado", afirmou o presidente do sindicato dos servidores municipais, Carlos Aparecido de Melo. Para ele, o concurso subestimou a inteligência dos candidatos.
A cientista política Rosana Nazzari, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, disse que o teste foi uma afronta aos candidatos. "Existe uma cultura histórica no Brasil de achar que as pessoas mais pobres não têm capacidade intelectual."
Das 40 questões, dez eram relacionadas a assuntos de TV e música popular.
Em nota, a UTFPR disse que as questões sobre "temas de determinada emissora televisiva foram extraídas com base em reportagens publicadas junto à revista Veja" [sic]. As demais questões, diz a nota, eram sobre "notícias de atualidade".
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Bom, eu não me admiro. Não assisto mais a dita emissora, pois vejo que as novelas tentam nos fazer sentir idiotas e os programas "humorísticos" (eu não consigo achar graça em nenhum deles) são horríveis. Não existe um programa que exalte a cultura e os bons costumes, só tem o que não presta. Vamos abrir os olhos e se não tiver nada melhor, desliguemos o televisor e conversemos com nossos filhos que estaremos fazendo muito melhor.
Teresa Ibañez.

Um comentário:

  1. É por aí que se pode perceber a mediocridade do povão.
    Absurdo, mas os maiores idiotas e ignorantes sem dúvida são os que elaboram as questões.
    Sieg.

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